quarta-feira, 29 de outubro de 2014

No meu mundo tudo se resolve com uma regra de três simples.
As incógnitas são fáceis de achar, e não há números elevados ao quadrado, nem fracções. Raramente há números decimais, porque gosto de tudo por inteiro; ou arredondado, que não tenho tempo a perder com miudezas.
No meu mundo não há fórmulas nem teoremas. É tudo simples, sem “rituais” ou passos definidos. Não é preciso separar nada nas equações, que já por si nascem iguais.
Não há nunca a hipótese de espreitar as soluções nas páginas finais.
O que acontece a muitas pessoas é que, mesmo que saibam o resultado esperado, não sabem como lá chegar. E de que serve saber onde está o queijo se não sabemos fazer chegar o rato?
O meu mundo é intuitivo, guiado por vontades alheias ao rigor das ciências.
É o meu mundo, e quem define as regras sou eu. Posso quebrá-las, alterá-las ou ignorá-las.
As potências foram substituídas por potenciais. Não há domínios nem sub-domínios, muito menos contra-domínios. Nem limites, isso também não.

O resultado final, esse, está certo, quod erat demonstrandum.