No meu mundo tudo se resolve com
uma regra de três simples.
As incógnitas são fáceis de
achar, e não há números elevados ao quadrado, nem fracções. Raramente há
números decimais, porque gosto de tudo por inteiro; ou arredondado, que não
tenho tempo a perder com miudezas.
No meu mundo não há fórmulas nem
teoremas. É tudo simples, sem “rituais” ou passos definidos. Não é preciso
separar nada nas equações, que já por si nascem iguais.
Não há nunca a hipótese de
espreitar as soluções nas páginas finais.
O que acontece a muitas pessoas é
que, mesmo que saibam o resultado esperado, não sabem como lá chegar. E de que
serve saber onde está o queijo se não sabemos fazer chegar o rato?
O meu mundo é intuitivo, guiado
por vontades alheias ao rigor das ciências.
É o meu mundo, e quem define as
regras sou eu. Posso quebrá-las, alterá-las ou ignorá-las.
As potências foram substituídas por
potenciais. Não há domínios nem sub-domínios, muito menos contra-domínios. Nem
limites, isso também não.
O resultado final, esse, está
certo, quod erat demonstrandum.